domingo, 31 de julho de 2016

MCLAREN ELÉTRICO


500km sem ouvir o ronco do motor.

  Mike Flewitt, CEO da Mclarem, veio a público revelar os planos da marca em produzir um superdesportivo elétrico. Mas, ao contrário do que muitos poderiam esperar, não se tratará do sucessor do McLaren P1 (nas imagens), que já é um híbrido e que assim, poderia ter uma evolução natural para totalmente elétrico.

 O que vão, sim, é usar a experiência que já têm na produção deste carro para criar um desportivo de emissões zero, capaz de percorrer até 500km com uma carga ou durar 30 minutos em pista, conduzido de forma mais, digamos, agressiva.


  O mesmo responsável quis sublinhar a intenção deste carro poder criar as melhores sensações ao volante, sendo que esta aposta só faria sentido para a marca se conseguisse cumprir com os requisitos normalmente associados à McLaren. Aliás, o objetivo maior da estratégia para os próximos sete anos, que chamaram de Track22, aponta para que metade dos carros produzidos pela fabricante seja elétrica e/ou híbrida, razão pela qual pareçam estar preparados para investir mais de mil milhões de euros.


Fonte: topgear.com

2016/2017, CARROS COM VISUAL NOVO NA FÓRMULA E.


 Fórmula E novo design.


  Os organizadores do campeonato da Fórmula E apresentaram um novo visual do carro para a temporada de 2016/2017.
  Na Fórmula E, todas as equipes podem construir o seu próprio motor, mas o chassis é igual para todos e fornecido pela Spark Racing Technologies, com design e célula de sobrevivência da Dallara.
  O carro revisado fará a sua estreia pública no teste de pré-temporada em Donington Park em 23 de agosto.
  “A Fórmula E pretende ser diferente, e esta nova asa dianteira cria uma aparência que é diferente de todos os outros carros”, disse o CEO da Formula E Alejandro Agag.
  “Acho que é uma grande adição ao nosso carro e ainda enfatiza o fato de que este é um campeonato moderno, com visão de futuro que está seguindo uma abordagem completamente diferente para todas as outras séries de corrida”.

  O presidente da FIA Jean Todt elogiou a categoria por suas “soluções inovadoras”.
  “O campeonato da Fórmula E não é apenas um grande ambiente no qual se desenvolve um motor completamente elétrico com novas tecnologias de bateria”.
  “É também uma plataforma para experimentar soluções inovadoras quando se trata de projetar carros de corrida monopostos”, disse ele.

Fonte: www.autoracing.com.br

segunda-feira, 11 de julho de 2016

NISSAN DESENVOLVE UM SUPER MOTOR


ESPANTOSO!! 1,5 LITRO...40 KG...400 CV..

   A engenharia automotiva tem como sua maior preocupação reduzir o peso dos motores e o consumo dos carros. Imagine então, um motor tão leve e compacto a ponto de poder ser carregado com as mãos, e ainda capaz de desenvolver 400 cv? Foi o que a Nissan conseguiu criar para o seu novo protótipo para as 24 horas de Le Mans, o Nissan ZEOD RC. 

   Batizado de DIG-T R, o motor turbo tem três cilindros em linha e desloca apenas 1,5 litro de ar-combustível. Mesmo pesando apenas 40 kg, ele desenvolve 400 cv e 38,1 mkgf de torque. Para se ter uma ideia, os motores V8 que foram usados na Formula 1 até 2013 entregam cerca de 700 cv e pesam por volta de 90 kg. Downsizing é isso, minha gente!


   O Nissan ZEOD RC, apresentado em meados de 2014, é chamado pela marca de “o carro de corrida elétrico mais rápido do mundo”. Mas a sacada é que, nas 24 Horas de Le Mans, o carro só dará uma volta movido por eletricidade a cada hora — no resto do tempo, todo o trabalho ficará com o motor de três cilindros. Isto explica o nome ZEOD RC — Zero Emission On Demand Race Car: o motor elétrico sem emissões é acionado sob demanda, e não funciona o tempo todo.


   O carro participará de Le Mans na categoria Garage 56, destinada a protótipos experimentais. Foi a mesma categoria em que o DeltaWing competiu — aliás, nunca chame o ZEOD RC de DeltaWing. São dois carros “diferentes” — ambos foram projetados pelo mesmo designer, Ben Bowlby, e o DeltaWing já foi bancado e teve seu motor fornecido pela Nissan.

   Só que o designer e a Nissan estão sendo processados por Don Panoz, um dos principais nomes por trás do projeto do DeltaWing. As acusações são de quebra de patentes, roubo de informações, apropriação indevida de segredos industriais, entre outras, devido à semelhança entre os dois carros. O processo ainda está correndo e, enquanto a situação não se resolve, a Nissan continua divulgando informações.

FONTE:FLATOUT

LE MANS 1955: MAIOR DESASTRE DO AUTOMOBILISMO


A TRAGÉDIA DE LE MANS


   Exatas seis décadas atrás, o automobilismo mudou. Duas horas após a largada para a 23ª edição das 24 Horas de Le Mans, um piloto e 83 espectadores morreram num acidente que ainda hoje é considerado o mais atroz da história do esporte. Outros 120, segundo informes da época, se feriram no impacto.



   Na verdade, a obscuridade no caso de Le Mans-55 impede, mesmo na era moderna, de se definir o número exato de óbitos. A polícia francesa nunca divulgou os arquivos sobre o acidente. Um veterano chefe de equipe, por exemplo, chegou a estimar a quantidade de falecidos em 130. Já uma reportagem da revista “Life”, de junho de 1955, divulgou que 82 morreram, alguns decapitados por um capô de motor “como uma guilhotina”. Hoje, convencionou-se o número oficial em 84 pessoas mortas – incluindo o piloto francês Pierre Levegh.


   O acidente ocorreu cerca de 120 minutos após a partida. No fim da 35ª volta, o líder Hawthorn, em seu Jaguar D-Type, entrou na reta dos boxes acompanhado por Levegh e Fangio, ambos numa Mercedes 300 SLR. O britânico acabara de superar o retardatário Lance Macklin quando, tardiamente, percebeu o sinal dos pits para reabastecer. Para a surpresa dos volantes atrás, o piloto da Jaguar freou bruscamente – o D-Type, com freio a disco, desacelerava mais rápido que a Mercedes, ainda utilizando travão de tambor. O súbito breque levou Macklin a frear tarde, jogando uma pequena nuvem de poeira na frente de Levegh. O Austin-Healey, então, deslocou-se para a esquerda, tentando descontar sua volta em relação a Hawthorn. Levegh levantou a mão – aparentemente um sinal para Fangio brecar –, mas já era tarde demais.



   A 240 km/h, a traseira esquerda do Austin-Healey tocou o 300 SLR, que decolou em direção à barreira do circuito, aterrisando no topo de um barranco que dividia os espectadores da pista. O impacto no talude foi tão violento que, ainda no ar, o carro de Levegh se dividiu em três partes. A carenagem voou para um lado, o capô e o eixo dianteiro para outro, enquanto o motor explodiu. A videoreportagem abaixo, a partir de 35s, captou bem o momento do acidente.  A colisão ocorreu na frente de uma multidão protegida por nada mais que alguns fardos de feno.


fonte : projetomotor