quinta-feira, 21 de abril de 2016

MOTO GP


VELOCIDADE EM DUAS RODAS

   MotoGP ou Moto Grand Prix é a categoria máxima do Motociclismo e o mais antigo Campeonato do Mundo de desportos motorizados – o primeiro ano de competição teve lugar em 1949. O campeonato ainda é constituido pelas provas das categorias de Moto 3 (que desde 2012 substitui a categoria de cilindrada de 125 cc), e Moto2 (que desde 2010 substituiu a categoria de 250 cc).

   A categoria MotoGP foi criada em 2002 para substituir a categoria de 500cc. Desde então, até a temporada de 2006, as motos eram equipadas com motores 4 tempos e limitadas a 990cc. A partir de 2007 tiveram sua limitação feita em 800cc. Desde 2012 o limite de cilindrada é novamente de 1000cc.

   As motos usadas no MotoGP são construídas de propósito para as corridas – 'protótipos' – que não estão disponíveis para venda ao público em geral e que não podem circular de forma legal em vias públicas.Os regulamentos técnicos a que as equipes de Grandes Prêmios têm de submeter quando constroem as suas máquinas para competirem no MotoGP oferecem um guia simples do tipo de motos usadas pelos pilotos.

  Os motores permitidos em cada classe são:

   MotoGP - A partir da época de 2012, a capacidade máxima dos motores foi limitada a 1000cc com um máximo de quatro cilindros e um diâmetro de cilindro de 81mm – motores a 2-tempos não são permitidos. Um máximo de 5 motores pode ser usado por cada piloto permanente contratado ao longo de todas as corridas da época. A penalização pelo não cumprimento da regra leva o piloto a partir do pit lane 5 segundos após o início da corrida. Contudo, se um construtor não tiver ganho nenhuma corrida no seco desde 2013, ou se tiver entrado para o Campeonato desde essa altura, tem direito a 12 motores.

   A partir de 2014 as equipas que não forem inscritas directamente por um dos principais construtores ou formações satélite serão agrupadas na denominada “classe Open”. Enquanto todas as equipas de fábrica (inscrições MSMA) têm de usar a centraliza padrão da Magneti Marelli com o seu próprio software, a “classe Open”, independentemente da configuração mecânica, competem com hardware e software padrão. Do ponto de vista mecânico, a “classe Open” em 2014 é composta por protótipos (com software Magneti Marelli), chassis protótipo com motores com especificação de fábrica, bem como por motores de produção altamente afinados em chassis protótipo.


   Moto2™ - Moto2 - Motor Oficial de Moto2, actualmente fornecido pela Honda. É um motor de 600cc a 4 tempos.

  Moto3™ - máquinas de 250cc a 4 tempos e um cilindro

  Além da capacidade e número de cilindros de cada classe, o tipo de motor está restrito a motores de pistões recíprocos sem sobre-alimentação ou turbo, enquanto a moto não pode ter uma caixa com mais de seis velocidades.

Seguem-se os pesos mínimos permitidos:

MotoGP™ Até 800cc – 150 kg

Moto2™ piloto + moto 215 kg

Moto3™ moto + piloto 148 kg

   As equipes podem acrescentar lastro às suas motos para atingirem os pesos mínimos, sendo que o peso pode ser verificado no controle técnico inicial, mas o principal controle do peso é feito no final das sessões de treinos, ou no final da corrida. Para as classes de Moto2 e de Moto3 o peso verificado é o total do piloto com todo o equipamento de segurança, mais o peso da moto.

   Em circunstâncias normais, cada equipa de MotoGP™ tem duas motos preparadas para cada piloto para que não haja perdas de tempo no caso de uma moto problemática ter de ser substituída por outra antes do início da corrida, treino, ou qualificação. A época de 2006 assistiu à primeira aplicação da regra 'bandeira-a-bandeira' no Grande Prémio da Austrália, em Phillip Island, com os pilotos de MotoGP™ a trocarem para motos com pneus de chuva a meio da corrida. Na Moto2 e Moto3 os pilotos têm apenas uma moto.

   As motos de Grande Prêmio são produzidas para ganharem corridas e servirem de amotras das capacidades técnicas e de desenho dos respectivos construtores. Assim, as máquinas são construídas a partir de materiais caros, resistentes e muito leves, como titânio a fibra de carbono reforçada e beneficiam de um tipo de tecnologia avançada (travões de disco de carbono, sistemas de gestão do motor, controle de tração) que não são usados nas motos de produção. O valor de uma moto de ponta tem o seu custo final de 4 milhões de euros !!!

   Com milhões de fãs a verem cada jornada do Campeonato do Mundo, quando as motos estão em pista são também montras de numerosas grande marcas envolvidas nos patrocínios das equipas do MotoGP™. Cada moto apresenta um número de competição na frente e atrás e normalmente conta com as cores e logotipos dos respectivos patrocinadores principais de cada equipa, assim como muitos outros logotipos dos demais patrocinadores das equipes.

  Os maiores vencedores da MOTO GP..

Pos  Piloto                País                         Período            Total
1 Giacomo Agostini Itália                     1966–1975             15    
2 Ángel Nieto      Espanha                   1969–1984             13
3 Valentino Rossi    Itália                     1997–2015               9            
4 Mike Hailwood      Reino Unido        1961–1967               9  
5 Carlo Ubbiali      Itália                       1951–1960               9
6 John Surtees      Reino Unido          1956–1960               7   
7 Phil Read             Reino Unido         1964–1974               7
8 Geoff Duke      Reino Unido             1951–1955               6
9 Michael Doohan   Austrália              1994–1998               5


MotoGP, Calendário de 2016:

 Prova               Data           GP                          Circuito
1                      20/03           Qatar                      Circuito Internacional de Losail
2                      03/04           Argentina               Termas de Río Hondo
3                      10/04 América                 Circuito das Américas
4                      24/04 Espanha                 Jerez de la Frontera
5                      08/05           França                    Le Mans
6                      22/05 Itália                      Mugello
7                      05/06           Catalunha              Circuito de Barcelona-Catalunha
8                      26/06           Holanda                 TT Assen
9                      10/07           Alemanha              Sachsenring
10                    17/07           Inglaterra               Silverstone
11                    14/08           Áustria                   Red Bull Ring
12                    21/08 República Checa    Brno
13                    11/09 São Marino            Misano
14                    25/09 Aragão                   MotorLand Aragón
15                    09/10 Malásia                  Circuito Internacional de Sepang
16                    16/10 Japão                      Twin Ring Motegi
17                    23/10 Austrália   Phillip Island
18                    06/11 Valência   Comunidade Valenciana - 


Fonte: wikipédia / moto gp

sábado, 2 de abril de 2016

CAMPEONATO JAPONÊS DE GRAND TURISMO.



   SUPER GT JAPONESA

   A SUPER GT (por vezes chamada de Super GT e antigamente chamada de All-Japan Grand Touring Car Championship (JGTC), tradução de Campeonato Japonês de Gran Turismo) é a principal categoria de automobilismo de carros da classe Gran Turismo do Japão. É promovida pela GT Association e regulamentada pela FIA. O mecanismo de corrida se assemelha às categorias de endurance e às demais de GT: cada carro deve ter dois pilotos, e cada piloto deve percorrer no máximo 2/3 de uma prova. É a categoria mais popular de toda a Ásia.

   A cada temporada, é explorado um novo tipo de regulamento. As maiores alterações regulamentares aconteceram em 1998, 2003, 2005 (quando o campeonato deixou de se chamar JGTC), 2009 e em 2014, esta última em conjunto com a DTM, o Campeonato de Turismo Alemão, provocando assim mudanças drásticas na forma e motorização dos carros. Apesar do regulamento conjuntivo, os campeonatos, bem como a motorização, estão distintos.
VOLANTE DO TOYOTA PRIUS    GT 300

   Os carros são divididos em duas categorias, os GT500 para carros com 500HP de força, e a GT300 para carros com 300HP de força. A Super GT é uma categoria multimarcas, permitindo a participação de diversos construtores e fornecedores de pneus, combustível e peças.
HONDA NSX  GT 500

  Os carros da GT500 devem, obrigatoriamente, manter certos aspectos com relação às suas versões originais e respeitar a definição de carros de Gran Turismo. Os motores devem ser 4 cilindros em linha turbo de 2 litros de capacidade cubica montados ou na parte frontal do veículo ou no centro. Outras especificações podem ser usadas desde que aprovadas pelo comitê regulador da categoria e desde que tenham sua potência equalizada com os motores padrão. É permitido o uso de um ou dois restritores de ar e o uso de saias laterais nos carros. Também é livre a alteração na configuração da suspensão original do carro e outros ajustes menores. Para que haja uma identificação com o carro original, o veículo de competição deve manter uma silhueta lateral semelhante à do carro produzido em massa do qual ele se origina.

NISSAN GT-R NISMO  GT 500

   Os carros da GT300 também devem se encaixar na definição de Gran Turismo. Deve ser usado um motor do mesmo fabricante do carro original, homologado pela FIA. O posicionamento do motor é livre. As regras de suspensão e aerodinâmica são semelhantes às da GT500. O chassi do carro deve ser mantido original, com adaptações para melhorar a segurança em caso de acidentes.
BMW Z4 GT300

   Recentemente, os carros da categoria "FIA GT3" foram permitidos nesta classe. Neste caso, alguns carros não possuem a potência limitada a 300cv, mas podendo ter até 500cv dependendo do carro, e do BoP (Balance of Performance), que surgiu recentemente nas categorias de turismo.É permitido o uso apenas de gasolina como combustível, sem a adição de nenhum tipo de aditivo.
FIA GT3

   Na Super GT são proibidos sistemas eletrônicos de controle do carro, controle de tração, telemetria, uso de suspensão ativa, freios com ABS, ajustes automáticos ou eletrônicos de suspensão, bem como regulagem de suspensão a partir do interior do carro com o mesmo em movimento. Até 2009, foi proibido qualquer tipo de assistência para a troca de marchas, incluindo câmbio automático ou semi-automático.

   A largada é dada em filas duplas, com os carros em movimento. Os pilotos da GT 500 saem à frente dos pilotos da GT 300 e os carros que avançaram à Super Lap devem largar com o mesmo set de pneus usado na classificação. Ambos os pilotos devem conduzir o carro, respeitando a distância máxima de 2/3 do total da prova. Os pit-stops são feitos em janelas determinadas e as trocas de pneus não são obrigatórias. Durante o trabalho de pits, o motor do carro deve ser desligado. Durante o reabastecimento, trabalhos de ajuste do carro e troca de pneus são proibidos. Apenas dois mecânicos podem cuidar diretamente da troca de pneus (obviamente, um terceiro é permitido para erguer o carro).

CALENDÁRIO 2016..
VoltaCorridaO circuitoEncontro
1Okayama GT
300 km
Japão Circuito Internacional de Okayama10 de abril
2Fuji GT
500 km
Japão Fuji Speedway04 de maio
3Autopolis GT
300 km
Japão Autopolis22 de maio
4Sugo GT
300 km
Japão Sportsland SUGO24 de julho
5Fuji GT
300 km
Japão Fuji Speedway07 de agosto
645th Internacional de Suzuka 1.000 km
1000 km
Japão Circuito de Suzuka28 de agosto
7Buriram United Super GT Corrida
300 km
Tailândia Circuito Internacional de Chang09 de outubro
8Motegi GT
250 km
Japão Twin Ring Motegi13 de novembro
FONTE: WIKIPÉDIA / SUPERGT.COM