AUTOMOTORES DE ENERGIA RENOVÁVEL
O governo federal zerou o Imposto de Importação para automóveis movidos unicamente a eletricidade ou hidrogênio, que tinham alíquota de 35%. A resolução foi publicada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) no Diário Oficial da União.
A Camex exige autonomia de pelo menos 80 quilômetros com uma carga. Serão beneficiadas unidades importadas, desmontadas ou semidesmontadas. Além disso, os modelos híbridos, que trabalham com propulsor elétrico aliado a outro tradicional a combustão, continuarão com alíquota entre zero e 7%, dependendo da cilindrada e da eficiência energética.
A novidade agora é ampliação para os híbridos com recarga na tomada. Os modelos híbridos com incentivo fiscal podem levar até 6 pessoas e não podem ultrapassar 3.0 litros do motor a combustão.
Basicamente, pode-se dividir essa categoria em três: os híbridos plug-in, o híbridos não-plug-in e os elétricos.
Os carros híbridos plug-in funcionam com motor a combustão e elétrico ao mesmo tempo, podendo ter a bateria carregada via tomada ou por meio da energia que é acumulada durante a frenagem.
Quando o carregamento acontece exclusivamente por meio da frenagem regenerativa, o veículo é considerado um híbrido não-plug-in. Esses carros funcionam a gasolina ou diesel e o motor elétrico é ativado em baixas velocidades ou em conjunto ao motor comum, reduzindo o gasto de combustível.
A Fiat está desenvolvendo uma tecnologia híbrida flexível no Brasil que permitirá que os carros da marca possam rodar com gasolina e/ou etanol em qualquer proporção no tanque apoiados por outro motor elétrico. O novo propulsor sairá da fábrica de Betim, em Minas Gerais, assim como um inédito três-cilindros que a montadora colocará em seu novo subcompacto, cujo lançamento deve ocorrer entre o ano de 2016.
Poucos exemplares estão disponíveis no mercado brasileiro, mas a decisão abre caminho para que outros desembarquem por aqui, com fabricação local ou não. Os carros que emitem pouquíssima ou nenhum poluente, em comparação com os movidos a gasolina ou diesel, mas o preço alto de aquisição ainda é a maior barreira para a popularização.
Atualmente, apenas um modelo de carro elétrico, o compacto BMW i3, é comercializado no país: ele foi lançado em 2014 por R$ 226 mil.
Outros carros poderão aparecer no mercado nacional, mas com o enfraquecimento da moeda fica cada vez mais improvável o surgimento maciço dessa tecnologia.
A Toyota lançou comercialmente no ano passado o Mirai, primeiro modelo movido a célula de hidrogênio fabricado em larga escala no mundo, mas a Honda promete apresentar um rival no Salão de Tóquio, que começa ainda nesta terça-feira. A BMW também espera lançar um carro alemão movido a hidrogênio até 2020.
A Tesla Motors é uma empresa norte-americana cujo foco está exclusivamente no desenvolvimento de veículos elétricos. O Model X é o primeiro SUV, um utilitário esportivo, da marca e oferece espaço, luxo e alta performance. Os destaques do modelo elétrico são as portas que se abrem para cima, estilo falcão, os dois motores elétricos que somam 700 cv de potência, na versão superior, o suficiente para ir de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos, e a bateria, que permite rodar 442 km com uma só carga. O Tesla Model X deve estar disponível nos EUA a partir do segundo semestre de 2015 e ainda não teve seus preços divulgados – o analista Morgan Stanley acredita que o veículo dificilmente custará menos de US$ 75 mil (cerca de R$ 193 mil).
O Passat GTE é o híbrido plug-in da Volksvagen que traz um motor a combustão de 1.4 litros e 156 cv a gasolina e um motor elétrico de 115 cv. O modelo chega a 100 km/h em oito segundos, um tempo razoável, e a bateria tem autonomia de 50 km quando em modo 100% elétrico. O modelo estará no mercado europeu a partir do segundo semestre nas versões sedã e perua. Os preços devem ir de £ 22 mil a £ 37 mil (cerca de R$ 85 mil a R$ 143 mil).
O Chevy Volt, da Chevrolet/GM, foi um dos grandes sucessos na categoria de híbridos plug-in. Este ano deve ser lançada sua versão 2.0, que traz mudanças visuais e maior autonomia de bateria. O veículo deve conseguir percorrer até 80 km em modo exclusivamente elétrico (e chega a até 157 km/h) ou 640 km no modo combinado. As baterias utilizadas estão quase 10 kg mais leves e mais compactas. O modelo leva 2,6 segundos para atingir 50 km/h e 8,4 segundos para chegar aos 100 km/h. Os preços ainda não foram anunciados – a versão anterior foi lançada em 2010 custando US$ 41 mil (cerca de R$ 105 mil).
Na categoria de superesportivos, que é para poucos afortunados e amantes da tecnologia e da esportividade que são verdadeiras obras primas da engenharia automotiva, estes carros na sua maioria possuem três motores, sendo um a combustão e dois elétricos.
Na categoria de superesportivos, que é para poucos afortunados e amantes da tecnologia e da esportividade que são verdadeiras obras primas da engenharia automotiva, estes carros na sua maioria possuem três motores, sendo um a combustão e dois elétricos.
Existem outros modelos de carros híbridos:o sedã FordFusion Hybrid (R$ 142.000), o hatch ToyotaPrius (R$ 116 mil), o Lexus CT200 (lançado em janeiro último, a partir de R$ 134.000), o Mitsubishi Outlander PHEV (R$ 198.990) e o esportivo BMW i8 (lançado em 2014 por R$ 799.950).
Fonte: abril / estadão.com / g1 /hypeness.com / porscheBrasil.
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